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PRATOS DE PERCUSSÃO OU CÍMBALOS

26/10/2011 17:07

 

Escrito por Elza Costa   

Sáb, 20 de Junho de 2009 17:30

 

Se você freqüenta concertos de música erudita, talvez já tenha cismado com a figura do pratista. Enquanto a orquestra se esfalfa, ele está lá no fundo, impassível. A música segue. Os violinistas suam. Os clarinetistas ficam de rosto afogueado. Mas o pratista continua em seu repouso. De repente ele se levanta, ajeita o fraque, endireita as costas e toca os pratos uma vez. Isso é tudo. Em inúmeros concertos, o pratista não dá mais que uma pratada. Que espécie de vocação é essa?

O primeiro fato relevante é que o conhecimento de um pratista não se restringe ao seu instrumento. Ele deve dominar todo o campo da percussão, do bumbo ao martelo gigante (usado na Sexta Sinfonia de Mahler). É comum, nas grandes orquestras, que se estabeleça um rodízio, de modo que quem toca o prato hoje cuida do xilofone amanhã. Como todo músico erudito, o percussionista precisa dominar a teoria. O uso da percussão é relativamente novo na música orquestral. Começa no período barroco, quando J.S.Bach lançou mão de tímpanos nos Concertos de Brandemburgo. Foi preciso chegar a Beethoven, várias décadas mais tarde, para que a percussão desse outro salto. Mas ainda não chegava a vez dos pratos. A era de ouro começa com os românticos. Tchaikovsky compôs a “Capela Sistina” da música para pratos: em sua Quarta Sinfonia, o instrumento aparece 193 vezes. Os compositores modernos e contemporâneos também são generosos. Os pratos aparecem profusamente com Stravinsky, por exemplo. Embora devam dominar toda a gama da percussão, alguns músicos se consideram pratistas acima de tudo. Poucos percebem os erros de um violino, por exemplo, mas ninguém perdoa a pratada fora de hora!  

Do que são feitos os pratos: de ligas metálicas cuja base é o cobreTamanho: de 30 a 60 centímetros de diâmetroPeso: de 0,5 a 2 quilos.

Fonte: Revista Veja, janeiro de 2008

 

CURIOSIDADES DO MUNDO DA PERCUSSÃO: 

Clave

A clave de percussão não designa propriamente uma nota musical de referência, como as demais claves (sol, fá, dó). Ela identifica que a pauta é de percussão, e por isso certas regras peculiares devem ser observadas.

Altura da nota

A localização vertical da nota de percussão no pentagrama em geral não determina uma afinação exata dentro da escala musical (até porque a pauta não possui referência de altura, isto é, clave). A localização da nota indica, na verdade, qual é o instrumento (bumbo, caixa, prato, e outros) que executa aquela nota. No entanto, olhando para as notas de uma pauta de percussão pode-se ter uma noção da altura e/ou qualidade harmônica, de forma que os instrumentos mais graves (ex: bumbo) ficam localizados na parte de baixo do pentagrama, enquanto os agudos (ex: pratos) ficam na parte superior.

Em uma bateria, alguns instrumentos de percussão (tom-tom, por exemplo) podem estar duplicados, cada um deles com "afinação" ou "característica sonora" diferente. Nesses casos, a posição vertical da nota na pauta de percussão fornece uma imagem clara dessas diferenças de afinação.

Cabeça da nota

Além dos formatos de cabeça de nota usados nos demais tipos de pautas, a pauta de percussão também usa outros formatos diferentes (losango, X, traço), para diferenciar os instrumentos.